Tuesday, December 28, 2010

UM PAÍS... COR DE BURRO QUANDO FOGE.




22 DE OUTUBRO DE 2015

:::A EUROPA CIVILIZADA, ESTARÁ PASMADA...:::
»»»» COM UM PEQUENO PAÍS DO OCIDENTE,
»»»» ONDE UMA PESSOA A QUEM RESTAM 137 DIAS
»»»» DE PODER POLÍTICO VERDADEIRAMENTE NULO,


»»»» SE ARROGA O "direito" DE PARALISAR
»»»» A ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO POR CERCA DE UM ANO...


»»»» APENAS PORQUE, DESGRAÇADAMENTE,
»»»» CONFUNDE O SEU DECRÉPITO IDEÁRIO POLÍTICO
»»»» COM A FUNÇÃO QUE, DESGRAÇADAMENTE,
»»»» LHE FOI ATRIBUÍDA HÁ 10 ANOS...
----------------------------------------------------------------------------------------
(Tell me who your friends are, 

I will tell you who you are ...)

Diz-me com quem andas, 
eu te direi quem és...
(Adágio popular) 
______________________________________
«os deuses vendem quando dão, 
     compra-se a glória com desgraça.»
(The gods sell when they give, 

      We buy glory with disgrace.)
(Fernando Pessoa)


«Foi um episódio que ficou pouco claro»,

 disse Edite Estrela, citada pelo Jornal “I”( que será tudo, menos um jornal de Esquerda) referindo-se à suposta ex-ligação do candidato Cavaco Silva, na qualidade de accionista, a um grupo de empresas que era a única entidade proprietária de um Banco que teve de ser nacionalizado para não ir à falência, e cujo processo vai custar aos CIDADÃOS pagantes de impostos, mais de 
MIL MILHÕES DE CONTOS
  (quando me dói, prefiro falar em contos…);


mas se quiserem,  
CINO MIL MILHÕES DE EUROS 
CINCO BILIÕES!!!!
(tudo para mais).

Segundo noticiado pelo Expresso há mais de um ano, o candidato terá investido ali 105.378 Euros em 2001 e terá saído desse investimento em 2003, com um lucro de 140%. O investimento terá sido de cerca de 21. 580 CONTOS e o lucro terá sido de 30.212 CONTOS.

Fica «pouco claro» sendo o Senhor candidato um reputado economista, vir “explicar-se” em público com a afirmação de que “nunca comprou nem vendeu nada ao BPN”, sendo que,  a entidade onde investiu o seu dinheiro era a única proprietária do BPN, e não havendo em todo o País muitas pessoas em melhor posição para saber isso do que o Sr. Candidato;

      Fica «pouco claro», quando diz que distribuiu as suas poupanças por quatro bancos e que passava anos sem perguntar como estavam a correr os investimentos (SIC, 23 de Dezembro de 2010, no debate com Defensor Moura). Ninguém acredita que um reputado economista trate assim as suas poupanças, muito menos tratando-se, também, de resultados da venda de uma herança recebida: o número de bancos com que se trabalha, 4, 6, 3, é uma redundância irrelevate;  
mas não a sua qualidade.
      Distribui-se o capital por quatro ou mais títulos ou produtos, e faz-se um acompanhamento cuidadoso de cada investimento, para ver se o capital está bem aplicado, ou se é necessário “fechar” alguns canais de investimento e reforçar ou abrir outros. Se fosse um homem com dinheiro mas sem formação, eu acreditava que fizesse diferente; tratando-se de um economista reputado, custa a acreditar que entregue o produto de uma herança ao poder discricionário de um qualquer gestor de conta.

E há outra coisa: basta ler o que o EXPRESSO publicou, para ver que as coisas não seriam bem assim.

Fica «pouco claro», que o Sr. Candidato tenha arrecadado tranquilamente lucros de 70% ao ano, numa aplicação financeira que
nunca esteve cotada em bolsa.
Seria o "valor contabilístico" dos “papéis”
 (aferido por qual autoridade?);
mas é um valor acrescentado muito estranho, para ser tranquilamente aceite por um reputado economista que tinha aspirações a continuar uma “carreira política”, num País onde as taxas de juro e de inflação rondavam (em 2003) valores inferiores a 5%...
Devia ter desconfiado que podia ser um "presente" envenenado...

Fica tudo muito «pouco claro», quando lemos no EXPRESSO, escrito por Ricardo Costa que o BPN era uma instituição financeira pouco sólida e credível, e que «TODOS OS BANQUEIROS E POLÍTICOS O SABIAM HÁ  DEZ ANOS».

O Sr. Candidato, até pode responder a isto que em 2001/2003 não era banqueiro nem político… mas é melhor que o não faça, até porque Ricardo Costa fala de dez anos.

Talvez o Sr. Candidato tenha sido “tramado” pelos seus amigos, que quiseram incluir o seu nome e o seu dinheiro numa instituição pouco credível,   
 para lhe conferir a credibilidade que começava a não ter.

Talvez, porque os homens que mexem com muitos dinheiros, quando se encostam aos políticos, são como Fernando Pessoa escreveu sobre os deuses:
«Os deuses vendem, quando dão, 
      Compra-se a glória com desgraça.»

Ora, o Sr. Candidato, é sabido, não será um homem de muitas leituras, para além dos manuais de economia… Se tivesse lido Fernando Pessoa...

Assim como não terá lido Kafka. E foi pena. Não faria tanto alvoroço com a sua honestidade, que, até hoje, objectivamente ninguém pôs em causa. E acontece que a honestidade, não é seu património exclusivo…

Se são reais os dados publicados no EXPRESSO, o que está em causa, é a sua capacidade para escolher e manter ou descartar os amigos, ou a sua capacidade para gerir as suas poupanças sem que lhe tragam “dores de cabeça”.

Se vivêssemos num País 
verdadeiramente republicano
o Sr. Candidato deveria assumir a sua “tragédia” neste caso e doar ao Estado ou a instituições de caridade, a maior parte daqueles lucros.

Ainda há bem pouco tempo, um ex-Presidente da República Portuguesa (Ramalho Eanes) fez isso, com a totalidade de  uma quantia muito maior (4 ou 5 vezes maior) e de proveniência bem mais tranquila.
 Nem eram lucros: 
eram vencimentos a que tinha direito.

Devia também desistir de continuar a ser candidato.

Um jornal diário de centro-direita, em 27 de Dezembro, cita um professor universitário de politologia, que afirma que o Sr. Candidato não verá a sua eleição prejudicada pelo “caso BPN”

«porque não vivemos
numa cultura de moralidade»

 (poucochinho, não é?...
Poucochinho e doloroso...) 
E ainda a campanha não começou…

(Pobre País e tristes candidatos e tristes  eleitos, onde professores universitários  dizem coisas destas).

 [ «... ___ pátria para sempre passada, memória quase perdida!» ]  Eça de Queirós


E se quisesse dar para o Mundo uma verdadeira imagem de País civilizado e da pessoa que os Portugueses se habituaram a ver nele, renunciaria ao cargo.

Simbolicamente, uma ou duas semanas antes do seu final.

O Presidente da Assembleia da República assumiria interinamente as suas funções e não vinha daí  nenhum mal à República.

Isso sim, seria uma grande e honrosa despedida da sua carreira política, onde já realizou todos os “sonhos” que havia para realizar.

E não deixava passar para o Mundo esta imagem de País…

   Cor de burro quando foge...



http://www.facebook.com/photo.php?fbid=362313323807894&set=a.184867794885782.36426.100000876892884&type=1&theater

Desastre:

«Outro [dos nossos grandes erros na nossa integração na União Europeia] foi o modo como gerimos muito mal os fundos europeus e aceitámos algumas normas que devíamos ter discutido. Não podemos esquecer a responsabilidade do actual Presidente da república: foi ele [então Primeiro Ministro] que mandou abater barcos, cortar oliveiras e cortar as vinhas, porque era uma maneira de receber subsídios. E foi ele que impediu as universidades de gerirem os fundos para cursos de formação para requalificarem a mão de obra portuguesa, o que deu na maior corrupção da história portuguesa, com cursos, professores e diplomas fantasmas.» (Boaventura de Sousa Santos, em entrevista ao EXPRESSO, --- Caderno Atual, nº 2019, de 9 de Julho de 2011, pág.ª38)  http://www.boaventuradesousasantos.pt/pages/pt/homepage.php


Boaventura de Sousa Santos é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É igualmente Director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e do Centro de Documentação 25 de Abril da mesma Universidade; Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa e membro do Núcleo Democracia, Cidadania e Direito (DECIDe).
Tem trabalhos publicados sobre globalização, sociologia do direito, epistemologia, democracia e direitos humanos. Os seus trabalhos encontram-se traduzidos em espanhol, inglês, italiano, francês e alemão.

http://videos.sapo.pt/rQlncGNtGLZQzizuMgu1


http://cuidado-com-o-dono.blogspot.com/2011/02/ah-se-eu-fosse-um-banqueteiro-manhoso.html
http://cuidado-com-o-dono.blogspot.com/2011/05/ha-muuuuiiiito-onde-poupar-sim-senhores.html
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/Jose+Lello+diz+que+mensagem+foi+involuntaria+e+que+Cavaco+nao+foi+suficientemente+abrangente.htm
Trinta e sete anos depois da LIBERTAÇÃO, somos uma democracia onde um Deputado "pode" chamar foleiro ao Presidente da República e não vem mal ao Mundo; 
que pena, não sermos ainda uma DEMOCRACIA capaz de eleger um Presidente da República a quem nenhum cidadão tivesse vontade ( e sentisse que "podia") de chamar-lhe... foleiro. 
(= ridículo : Dicionário da Língua Portuguesa, José Pedro Machado)
Eu avisei a tempo: não  basta ter mais votos do que o segundo mais votado. É (era) necessária mais qualquer coisa... mas ninguém me ouviu...

«(...) pátria para sempre passada, memória quase perdida!»
(Eça de Queirós)
http://jornal.publico.pt/noticia/11-02-2011/oliveira-costa-vendia-accoes-para-controlar-accionistas-diz-inspector-21274025.htm
http://cuidado-com-o-dono.blogspot.com/2011/02/ah-se-eu-fosse-um-banqueteiro-manhoso.html
_________________________________________________
Novos Links em 15 de Fevereiro de 2011 (sombreados a verde)
d_______________________________________________________________________________
3 de Fevereiro de 2011 (Mistérios da "Coelha Nostra"):
A Sisa virtual... no "site" da Presidência

http://jornal.publico.pt/noticia/03-02-2011/sisa-referiase--a-casa-que-nunca-foi-construida-21203576.htm
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAZt2J4hXaDAcQJjALPMPF-mM80d-OXqtraSXu0pvDa5IPpexKrPCC-p2Bg15WSsPsKY9tS0bX7wPRfXWaP8AO8ihXIlfkgCqFjf9vqsMI3vc95o1HmVOZUrATYa_nMxXKor2PFQ/s1600/certuficado.1.1%255B2%255D+%2528Ref.%25C2%25AA%2529.jpg
(ver textos ao fundo)
http://cuidado-com-o-dono.blogspot.com/2011/02/quentes-e-boas.html


ADENDA - 
BALANÇO ELEITORAL: 24 de Janeiro de 2011:

No acto eleitoral de ontem, o Candidato Cavaco Silva, que é Presidente há cinco anos (menos 6 semanas), 
obteve 
menos 543.327 votos 
que em 2006.

Logo, como estamos a viver num modelo social em que só os números contam, podemos inferir que,

em cada dia que esteve no desempenho do cargo, 
perdeu 297 votos!...
(108.665 em cada ano!!!)

Nunca a abstenção foi tão grande!!!
Nunca um Presidente foi eleito com tão poucos votos...
2.401.015, era a mais baixa votação de sempre para Presidente
(J.Sampaio,2001)(55%).

Faltaram-lhe 170.911 votos 
para chegar
à fasquia mais baixa.... 
PS 1- Defensor Moura
           GRANDE CORAGEM! GRANDE COERÊNCIA! GRANDE REPUBLICANO! 

PS 2 - GENERAL HUMBERTO DELGADO: 

 FOI ASSASSINADO (em 13/02/1965):

PELOS canalhas da PIDE,  
 E O SEU CORPO DEIXADO INSEPULTO,   
 NO FUNDO DE UM RIACHO
  EM ESPANHA, 
 (até ser encontrado pelos cães!!!  
          em 24 de Abril de 1965)

FARÁ 46 ANOS DE HOJE A  20 DIAS

QUE VIVA A SUA MEMÓRIA!!! 
QUE MORRAM DE VERGONHA, (ou de lepra!) TODOS OS QUE ALGUMA VEZ COLABORARAM 
COM ESSE BANDO DE ASSASSSINOS. 
TODOS OS QUE COLABORARAM 
COM A PIDE
DEPOIS DO ASSASSÍNIO DE 
HUMBERTO DELGADO, 
TORNARAM-SE,
(pelo menos)    MORALMENTE,
CÚMPLICES DESSE CRIME...
                           HONRA PÁTRIA!
  AOS CIDADÃO S DE BOA MEMÓRIA!!!!  
Foi assassinado porque desafiou Salazar 
e ganhou  ("perdeu") as "eleições"  presidenciais
em 8 de Junho 1958
«Fui roubado!» --- disse Ele, no dia seguinte.
E assim, ditou a sua "SENTENÇA DE MORTE"

___________________________________________________________
Foi este, o País que fomos! 
É este, o País que somos...

Finalmente! Vai ser criado um filme DIGNO sobre esse crime!

_____Monumento em MEMÓRIA do GENERAL  (Cela, Alcobaça, Portugal) _____
_________________________________________________________________________________________
COELHA NOSTRA:
http://tabusdecavaco.blogspot.com/ 
http://aeiou.visao.pt/visao-edicao-932-13-janeiro-2011=f585736
http://www.youtube.com/watch?v=PU7Aajs3sTQ

(escrito em 28/12

1300 acessos,      11 comentários,     10 adendas do autor,      20  hiperligações (links),    em 23/01/2011

ÚLTIMA ADENDA  (nos comentários)
                                                   EM 23 DE JANEIRO DE 2011
____________________________________________________________
«os deuses vendem quando dão, 
     compra-se a glória com desgraça.»
(Fernando Pessoa)


«Foi um episódio que ficou pouco claro»,

 disse Edite Estrela, citada pelo Jornal “I”( que será tudo, menos um jornal de Esquerda) referindo-se à suposta ex-ligação do candidato Cavaco Silva, na qualidade de accionista, a um grupo de empresas que era a única entidade proprietária de um Banco que teve de ser nacionalizado para não ir à falência, e cujo processo vai custar aos CIDADÃOS pagantes de impostos, mais de 
MIL MILHÕES DE CONTOS
  (quando me dói, prefiro falar em contos…);


mas se quiserem,  
CINO MIL MILHÕES DE EUROS 
CINCO BILIÕES!!!!
(tudo para mais).

Segundo noticiado pelo Expresso há mais de um ano, o candidato terá investido ali 105.378 Euros em 2001 e terá saído desse investimento em 2003, com um lucro de 140%. O investimento terá sido de cerca de 21. 580 CONTOS e o lucro terá sido de 30.212 CONTOS.

Fica «pouco claro» sendo o Senhor candidato um reputado economista, vir “explicar-se” em público com a afirmação de que “nunca comprou nem vendeu nada ao BPN”, sendo que,  a entidade onde investiu o seu dinheiro era a única proprietária do BPN, e não havendo em todo o País muitas pessoas em melhor posição para saber isso do que o Sr. Candidato;

      Fica «pouco claro», quando diz que distribuiu as suas poupanças por quatro bancos e que passava anos sem perguntar como estavam a correr os investimentos (SIC, 23 de Dezembro de 2010, no debate com Defensor Moura). Ninguém acredita que um reputado economista trate assim as suas poupanças, muito menos tratando-se, também, de resultados da venda de uma herança recebida: o número de bancos com que se trabalha, 4, 6, 3, é uma redundância irrelevate;  
mas não a sua qualidade.
      Distribui-se o capital por quatro ou mais títulos ou produtos, e faz-se um acompanhamento cuidadoso de cada investimento, para ver se o capital está bem aplicado, ou se é necessário “fechar” alguns canais de investimento e reforçar ou abrir outros. Se fosse um homem com dinheiro mas sem formação, eu acreditava que fizesse diferente; tratando-se de um economista reputado, custa a acreditar que entregue o produto de uma herança ao poder discricionário de um qualquer gestor de conta.

E há outra coisa: basta ler o que o EXPRESSO publicou, para ver que as coisas não seriam bem assim.

Fica «pouco claro», que o Sr. Candidato tenha arrecadado tranquilamente lucros de 70% ao ano, numa aplicação financeira que
nunca esteve cotada em bolsa.
Seria o "valor contabilístico" dos “papéis”
 (aferido por qual autoridade?);
mas é um valor acrescentado muito estranho, para ser tranquilamente aceite por um reputado economista que tinha aspirações a continuar uma “carreira política”, num País onde as taxas de juro e de inflação rondavam (em 2003) valores inferiores a 5%...
Devia ter desconfiado que podia ser um "presente" envenenado...

Fica tudo muito «pouco claro», quando lemos no EXPRESSO, escrito por Ricardo Costa que o BPN era uma instituição financeira pouco sólida e credível, e que «TODOS OS BANQUEIROS E POLÍTICOS O SABIAM HÁ  DEZ ANOS».

O Sr. Candidato, até pode responder a isto que em 2001/2003 não era banqueiro nem político… mas é melhor que o não faça, até porque Ricardo Costa fala de dez anos.

Talvez o Sr. Candidato tenha sido “tramado” pelos seus amigos, que quiseram incluir o seu nome e o seu dinheiro numa instituição pouco credível,   
 para lhe conferir a credibilidade que começava a não ter.


Talvez, porque os homens que mexem com muitos dinheiros, quando se encostam aos políticos, são como Fernando Pessoa escreveu sobre os deuses:
«Os deuses vendem, quando dão, 
      Compra-se a glória com desgraça.»

Ora, o Sr. Candidato, é sabido, não será um homem de muitas leituras, para além dos manuais de economia… Se tivesse lido Fernando Pessoa...

Assim como não terá lido Kafka. E foi pena. Não faria tanto alvoroço com a sua honestidade, que, até hoje, objectivamente ninguém pôs em causa. E acontece que a honestidade, não é seu património exclusivo…

Se são reais os dados publicados no EXPRESSO, o que está em causa, é a sua capacidade para escolher e manter ou descartar os amigos, ou a sua capacidade para gerir as suas poupanças sem que lhe tragam “dores de cabeça”.

Se vivêssemos num País 
verdadeiramente republicano
o Sr. Candidato deveria assumir a sua “tragédia” neste caso e doar ao Estado ou a instituições de caridade, a maior parte daqueles lucros.

Ainda há bem pouco tempo, um ex-Presidente da República Portuguesa (Ramalho Eanes) fez isso, com a totalidade de  uma quantia muito maior (4 ou 5 vezes maior) e de proveniência bem mais tranquila.
 Nem eram lucros: 
eram vencimentos a que tinha direito.

Devia também desistir de continuar a ser candidato.

Um jornal diário de centro-direita, em 27 de Dezembro, cita um professor universitário de politologia, que afirma que o Sr. Candidato não verá a sua eleição prejudicada pelo “caso BPN”

«porque não vivemos
numa cultura de moralidade»

 (poucochinho, não é?...
Poucochinho e doloroso...) 
E ainda a campanha não começou…

(Pobre País e tristes candidatos e tristes  eleitos, onde professores universitários  dizem coisas destas).

 [ «... ___ pátria para sempre passada, memória quase perdida!» ]  Eça de Queirós


E se quisesse dar para o Mundo uma verdadeira imagem de País civilizado e da pessoa que os Portugueses se habituaram a ver nele, renunciaria ao cargo.

Simbolicamente, uma ou duas semanas antes do seu final.

O Presidente da Assembleia da República assumiria interinamente as suas funções e não vinha daí  nenhum mal à República.

Isso sim, seria uma grande e honrosa despedida da sua carreira política, onde já realizou todos os “sonhos” que havia para realizar.

E não deixava passar para o Mundo esta imagem de País…

   Cor de burro quando foge...

                   Sem Anos de República
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 Ligações:

Artigo de Ricardo Costa , Expresso, 5 de Junho de 2009:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmHsZEXCkPtgOeURmL9PnzX_jn1mMzkkRYMPFVNNYH6b1W5zJ74bnyDdek7u6mVWpyZVznsq5CACYO8imTMhXiJsXwvxDoMtzEfflBvLZUzZoL7zGkCMbWcSLVLbLbMfwtMdiZ/s1600/A+M%C3%A1+Moeda+.2++%28Ricardo+Costa,+EXPRESSO%29.jpg


Debate Defensor Moura / Cavaco Silva, SIC, 23 de Dezembro:

http://sic.sapo.pt/online/scripts/TvDirecto-SIC.html


Debate Defensor Moura / Cavaco Silva, SIC, 23 de Dezembro:

http://sic.sapo.pt/online/Templates/2007/Article.aspx?NRMODE=Published&NRNODEGUID=%7BC061D4D5-19B8-4643-A183-072D81CA691B%7D&NRORIGINALURL=/online/noticias/pais/Cavaco+Silva+-+Defensor+Moura.htm&NRCACHEHINT=Guest&d=12/24/2010%206:59:12%20PM

Debate Cavaco/Alegre, editado pela SIC.

http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/especiais/presidenciais2011/Alegre+acusa+Cavaco+de+desviar+atencoes+do+que+e+essencial+na+questao+do+BPN.htm


Presidente do B.P.N., classifica de ligeireza eleitoral e falta de informação, as palavras do Candidato Cavaco Silva:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/especiais/presidenciais2011/Presidente+do+BPN+surpreso+com+afirmacoes+de+Cavaco+Silva+sobre+o+banco.htm


Manuel Alegre exige explicações ao Candidato Cavaco Silva sobre acções da S.L.N.:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/alegre-etica-republicana-e-transparencia-democratica-exigem-que-cavaco-esclareca-accoes-da-sln_1473604

Vamos pagar o desfalque do BPN, incluído nas contas do Estado, dividido por 10 anos:
http://www.ionline.pt/conteudo/96608-desculpe-mas-e-voce-quem-vai-pagar-o-bpn

O novo aeroporto (PÚBLICO, 5 de Janeiro, página 4):
http://jornal.publico.pt/noticia/05-01-2011/exdirigentes-do-bpn-integram-comissao-de-honra-de-cavaco-20952813.htm


Campanha aquece (PÚBLICO, 5 de Janeiro, página 4):

http://jornal.publico.pt/noticia/05-01-2011/alegre-desafia-pr-a-revelar-contrato-de-venda-de-accoes-20952821.htm

9/01/2011  CASO BPN no EXPRESSO (8/01/2011)

http://aeiou.expresso.pt/cavaco-ganhou-8364147-mil-com-sln=f517787



http://aeiou.expresso.pt/caso-bpn-perguntas-e-respostas-essenciais=f624728


http://aeiou.expresso.pt/bpn-o-calcanhar-de-aquiles-de-cavaco=f624057

10/01/2011     Defensor Moura pede demissão de Cavaco:

(PÚBLICO)

(Jornal de Notícias)
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1752968

O negócio dos terrenos de Rio Frio, feito duas semanas antes da decisão do aeroporto para Alcochete:
http://canais.sol.pt/paginainicial/sociedade/interior.aspx?content_id=77435
_____________________________________________________


____________________

Comparar o que se passou em qualquer Banco da Europa com o que se passou no BPN, é faltar ao respeito devido à inteligência dos Portugueses:

É preciso não ter ilusões: o dinheiro que falta no BPN,

MIL MILHÕES DE CONTOS!!! 

que vão ser pagos por nós, 
CIDADÃOS PAGADORES DE IMPOSTOS, 
está em alguns bolsos que são conhecidos: 
foram transformados em falsos lucros da S.L.N., 
que produziram falsas mais-valias 
para os bolsos de alguns investidores da S.L.N.

Se chegarem a julgamento, podem até tentar justificar tudo,  com uma gestão ousada  irresponsável... podem;
mas pelo meio, alguém arrecadou lucros impensáveis.

E agora, pagamos NÓS...

É por isso,  que a partir de ontem, 1 de Janeiro de 2011,

todos os Portugueses HONESTOS

vamos viver (ou sobreviver...

 sem algum dinheiro que era nosso.

Legitimamente nosso.
 ____________  

"Houve uma gestão fraudulenta 
feita por alguns colaboradores  
e financiadores da campanha de Cavaco Silva 

nas últimas eleições presidenciais",

criticou, responsabilizando o candidato de ter contribuído para a opção de

"trazer para o erário público os prejuízos do banco, deixando para os acionistas da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) os valores dos ativos, que são milhões  de euros"(1)                  
      
(Francisco Lopes, candidato às eleições para a Presidência da República )

(1) (não são milhões: são 6 biliões!!!)

 Actualização em 3 de Fevereiro de 2011:


http://jornal.publico.pt/noticia/03-02-2011/sisa-referiase--a-casa-que-nunca-foi-construida-21203576.htm

Eu sempre tinha razão:



os negócios privados do cidadão Aníbal C. Silva, não deviam estar no "site" da Presidência da República.



Segundo o Jornal PÚBLICO de hoje, 3 de Fevereiro de 2011,



a tal sisa que é dito no comunicado de anteontem que foi paga,



é de



uma casa que nunca existiu e que






teria menos de metade da área construída da que é propriedade do cidadão Aníbal Silva no lote 18, que é a soma dos Lotes 18 e 19, onde estava projectada a tal casita de 252 m2, ( a do cidadão Aníbal Silva tem mais de 600 metros) que nunca foi construída mas da qual o cidadão terá pago a tal sisa e terá pago e continuará a pagar... Contribuição Predial (agora I.M.I.) há 12 anos, menos de metade do que devia pagar ao ESTADO...






que somos NÓS... OS PAGANTES....




«Tratou-se de uma transacção perfeitamente legítima e transparente, idêntica a milhares de outras, enquadrada seja pelo Direito Civil, seja pelo Direito Tributário, como aliás confirmam todos os juristas consultados.»



E assim chegamos ao que eu esgrevi em 28 de Dezembro de 2010, quando ainda não sabia nada da "Coelha Nostra": se é verdade tudo o que vem hoje no PÚBLICO, o cidadão Aníbal Silva devia simplesmemte renunciar ao cargo.



Se é verdade tudo o que vem hoje no PÚBLICO, Defensor Moura tem razão: o cidadão Aníbal Silva, não tem condições para ser Presidente da república.



Portugal é um Estado de Direito.

É um dos mais antigos países do continente mais civilizado do Mundo.

Não basta ter mais votos do que os outros.

É necessário mais alguma coisa...



Richard Nixon e Collor de Melo, também foram eleitos...



http://jornal.publico.pt/noticia/03-02-2011/sisa-referiase--a-casa-que-nunca-foi-construida-21203576.htm




http://jornal.publico.pt/noticia/02-02-2011/fisco-avaliou-casa-da-coelha-por-mais-81-mil-euros-do-que-a--de-montechoro-21194554.htm

1- Se vivêssemos num daqueles raríssimos países civilizados (e mais ricos do que nós), onde pode ver-se o mais alto representante da nação, seja presidente ou rei, deslocando-se em transportes públicos ou a conduzir a sua viatura;

E se o cidadão Aníbal Cavaco Silva, conduzindo o seu carro, passasse um semáforo vermelho, o agente da Polícia que presenciasse o evento, passaria o devido auto e aplicaria a respectiva coima ao cidadão Aníbal e não á Presidência da República.

As palavras que se seguem, são, portanto,

sobre o cidadão Aníbal Silva,

e não sobre o Presidente da República.

Por isso, como somos um Estado de Direito, fiquei admirado por ver, no jornal PÚBLICO de hoje, 2 de Fevereiro de 2011, a notícia de que foi publicado ontem, no "Site" da Presidência da República um comunicado sobre uns negócios particulares do cidadão Aníbal Cavaco Silva que exerce as funções de Presidente da República.

Os negócios de casas e "papéis" (mobiliários) do cidadão Aníbal Silva, são seus

(são particulares);

A Presidência da República e todos os seus bens e os seus meios, são da Nação

(são PÚBLICOS).

2 - Depois, segundo a análise do jornal PÚBLICO, o comunicado pretende explicar... mas não explica tudo. E no caso, não explicar tudo, é explicar pouco mais que nada...

3 - Depois, parece-me que o cidadão Aníbal Silva, que se prepara para tomar posse como Presidente da República no dia 9 de Março, JÁ NÃO TEM DE EXPLICAR NADA :



se queria dar explicações sobre os seus negócios particulares, devia tê-las dado durante a Campanha eleitoral.



Foi muito mau, não o ter feito;



mas se mesmo assim ganhou...

4 - Agora, até 9 de Março, o cidadão Aníbal tem, é de pensar se para ser O Mais Alto Representante da Nação Portuguesa, basta ter recebido mais um milhão de votos, ou mais cem mil votos, ou mais um voto do que o segundo candidato mais votado, ou se é necessário ter mais alguma coisa.

5 - Alguma coisa que o comunicado ontem exposto no NOSSO "site" sobre os negócios particulares do cidadão Aníbal Silva, segundo a análise do jornal PÚBLICO, ainda não trouxe...

Por mim, limito-me, além do que já disse, a considerar o texto muito pobrezinho...

Palavras como «(..) desmentir categoricamente as afirmações feitas, com propósitos que são para todos evidentes, (..) » ,

são mesmo só palavras, que não servem para nada...



(num País civilizado, isto seria dito mais menos assim:

"passada que está a campanha eleitoral, espero que me dêem a oportunidade de prestar alguns esclarecimentos sobre os meus negócios privados, sobre os quais foram levantadas algumas dúvidas de lisura fiscal, esperando que me perdoem a falta de não os ter podido prestar antes". Isto sim, seria próprio de uma REPÚBLICA.



E outra pobrezinha:

«Tratou-se de uma transacção perfeitamente legítima e transparente, idêntica a milhares de outras, (..)» "Idêntica a milhares de outras"... neste país... é melhor nem comentar...

Considerando que o cidadão Aníbal Silva vai ser o Mais Alto Representante do meu País, eu espero que os seus negócios privados não tenham sido transacções idênticas a «milhares de outras» que se fizeram durante muitos nãos no mercado imobiliário...

Quem é que escreve estas coisas...?

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http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=50618



Comunicado da Presidência da República

A Presidência da República procede à divulgação do seguinte comunicado:

"Já depois de terminada a campanha para a eleição presidencial do passado dia 23 de Janeiro, continuaram a ser difundidas afirmações de que o Professor Aníbal Cavaco Silva não teria pago o Imposto Municipal de Sisa na aquisição da sua actual residência familiar de férias, em Albufeira, mediante permuta com a sua anterior residência, em Montechoro, permuta efectuada por escritura pública em 1998, isto é, cerca de oito anos antes de ter tomado posse, pela primeira vez, como Presidente da República.

Tais afirmações são ofensivas e falsas.

O Professor Cavaco Silva pagou o Imposto da Sisa, à taxa de 10%, no montante de € 8.133,44 (oito mil cento e trinta e três euros e quarenta e quatro cêntimos) em resultado da diferença entre os valores patrimoniais dos bens permutados, definidos pela própria Administração Fiscal, como lhe compete nos termos do Código do Imposto Municipal da Sisa e do Imposto sobre Sucessões e Doações.

Aliás, da escritura pública de permuta, de Julho de 1998, consta expressamente - sob pena de aquela não ter podido ser celebrada - a referência ao pedido prévio à Administração Fiscal para que fosse liquidado o Imposto Municipal da Sisa, então ainda em vigor.

Tratou-se de uma transacção perfeitamente legítima e transparente, idêntica a milhares de outras, enquadrada seja pelo Direito Civil, seja pelo Direito Tributário, como aliás confirmam todos os juristas consultados. O facto de as partes terem na permuta considerado, correctamente, que os prédios permutados tinham sensivelmente o mesmo valor não implica o não pagamento do Imposto da Sisa, na medida em que este resulta sempre da diferença entre os valores patrimoniais dos bens permutados, sujeitos a avaliação a fazer pela Administração Fiscal, como na realidade aconteceu. Disso notificado, o Professor Cavaco Silva fez prontamente o pagamento da quantia de € 8.133,44.

Com a serenidade (*) que o fim do ruído da disputa eleitoral agora propicia, não pode o Presidente da República deixar de desmentir categoricamente as afirmações feitas, com propósitos que são para todos evidentes, e repor, em definitivo, a verdade factual perante os Portugueses.

Lisboa, Palácio de Belém, 1 de Fevereiro de 2011
(*) -- Exactamente! «Com a serenidade»... 
«..., coma fria serenidade habitual...» (Salazar, cagado de medo, após a eleições presidenciais que roubou a Humberto Delgado, em 1958)

Jornal PÚBLICO, de 3 de Fevereiro de 2011:
"Cavaco pagou sisa de casa que nunca existiu"

http://jornal.publico.pt/noticia/03-02-2011/sisa-referiase--a-casa-que-nunca-foi-construida-21203576.htm


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