NÃO SE GANHA NADA... NA CHARANGA PRESIDENCIALEIRA
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(rato esquerdo sobre o texto, para leitura)
Novidade, não houve nenhuma.
Por mim, não assisti aos inevitáveis directos das televisões, porque o veterinário (sou levado a pensar que só por maldade, para testar a minha dedicação ao BICHO...) me marcou o banho do cão exactamemnte para as 20 horas.
De qualquer forma não teria visto, porque, conforme ficou expresso no texto anterior (SATURNÁLIA), prometi a mim mesmo não ver televisão antes de 3 ou 4 de Novembro.
Mas hoje, pelos jornais, fiquei a saber o essencial.
Não se ganha nada em dedicar muita atenção ao evento, porque o nosso Regime Político é fundamentalmente parlamentarista, ao contrário do Francês ou do Americano, em que a Presidência tem realmente uma grande importância na governação do país.
E também não se ganha nada em ter um Presidente que, por exemplo, sendo "alinhado" à direita política, que por sua vez costuma alinhar discursos e posturas com a Igreja de Roma, recebe o chefe dessa igreja com Honras de Estado (como se ele tivesse vindo tratar assuntos de Estado, se os tivesse...), poucas semanas depois de ter promulgado uma Lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, coisa em relação à quala a dita igreja é visceralmente contra (lá saberá porquê e eu nessa conversa não entro, que é muito complexa e não me interessa).
Mas a própria direita política ficou abespinhadíssima com a dita promulgação.
E a "tribu" que a suporta políticamente, andou mesmo algumas semanas a pensar em arranjar um candidato alternativo para dificultar a vidinha ao (então) suposto (re) candidato;
mas como é mais eficaz na defesa dos seus "terrenos" do que a dita "esquerda", acabou por compôr a madeixa e pôr "os ovos todos no mesmo cesto".
Lá vamos então para mais uma festarola, parece que desta vez com menos foguetório, porque convém darem ares de poupadinhos...
Até porque, com mais ou menos conversa, estas são realmente umas eleições em que...
NÃO SE GANHA NADA...
posted by Eugénio Goliardo at 1:01 PM
6 Comments:
«(...) E, na verdade, a campanha eleitoral de Cavaco Silva acabou ontem, após quase dez meses de intensa actividade. (...) em bom rigor, o discurso de Cavaco foi igual a uma parede vazia. (...) Falou muito de crise e de desemprego, mas naverdade falou pouco do País. fez um discurso redondo, cheio de generalidades, pouco empolgante (...). Sem uma ideia, porque é no vazio que está o segredo para chegar a todos os eleitores, de direita e de esquerda.» (Miguel gaspar, PÚBLICO, 26 de Outubro de 2010, pág. 4)
Bem lembrado, SEM ANOS DE REPÚBLICA!
Esse recorte do Ricardo Costa, é ouro!!! Você deve ter uma arca maior que a do Pessoa...
Se bem me lembro, o cavalheiro saíu ao fim de cerca de um ano, com cerca de 100% de lucro, num "papel" cujo valor, em boa verdade, ninguém conhecia porque nunca esteve em BOLSA, isto é, sujeito ao escrutínio das autoridades mobiliárias e do mercado.
Aquilo é que foi sair a temppo...
Teria más companhias... como diz o Ricardo Costa; mas teve bons conselheiros!... Ou sorte... sei lá...
É bem verdade que o nosso país se tornou num circo vs panelão de conveniências (porque o termo "tacho" neste contexto há muito foi ultrapassado!).
Eu por mim, e não conseguindo fugir a tanto bombardeamento informativo(!), por ora prefiro acompanhar as crianças e ver o Panda... Dia 3 cá estamos para ver quem continuará fiel a si mesmo...
Um abraço.
Graça
olá Gracinha.
Faz bem.
Das crianças e do Panda, não vem mal ao Mundo.
Mas destas formas de "governar", vem com toda a certeza.
ao Mundo... e ao nosso bolso
Saudações.
Bom trabalho, Sem-anos-de-República!
Essa história das aplicações foi muito bem publicada pelo Expresso. Eu também tenho memória, salvo falha, de que a saída foi com um lucro de cerca de 100% sobre um investimento inicial de 20.000 contos e mais 20.000 de uma pessoa da família, que entrou e saíu ao mesmo tempo, com dois outrês dias de diferença, se bem me lembro.
Eu vou ver se lhe arranjo esses dados exactos.
Defensor Moura disse o que havia para dizer na cara do Sr. candidato, na SIC, dia 23.
No dia seguinte, o jornal PÚBLICO escrevia que o Sr. candidato tinha explicado a sua relação com a SLN, que era a "empresa" dona a 100% do BPN.
Não explicou nada!
Desde Logo, ganhar 140% do capital investido numa coisa que era a única dona do BPN e vir repetir que nunca teve nada a ver com o BPN, um cavalheiro que é tido como um competente economista, que já foi ministro das finanças, primeiro-ministro e alto quadro do Banco de Portugal,é uma falta de respeito pelos ouvintes e pela REPÚBLICA.
Com aquela explicação, se fosse nos EUAmérica, nunca mais era candidato a nada.
É por isso que aprecio o seu Blog. SEM ANOS DE REPÚBLICA:
isto que temos, não é, de facto, uma REPÚBLICA...
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